sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Maomé, o teddy bear.

Li à pouco uma bizarra noticia que envolvia o profeta Maomé, um urso de peluche e uma professora britânica no Sudão. A história que eu li é, resumidamente, isto:

Gibbons, 54 anos, foi condenada quinta-feira, por um tribunal de Cartum, a 15 dias de prisão e deportação do país por insultos ao Islão.

A professora foi julgada por ter permitido que os seus alunos de seis e sete anos de uma escola da capital sudanesa dessem o nome de Maomé a um urso de peluche, apesar de ser proibida qualquer representação do profeta.

Devido ao artigo 125 do código penal sudanês, a professora poderia ter sido punida até seis meses de prisão, 40 chicotadas e uma multa.


É só de mim, ou o nome do profeta Maomé é no mundo islâmico tão popular como José, João ou Manuel em Portugal?

Imaginemos o seguinte cenário. Em Portugal, professava-se maioritariamente o portugalismo. O profeta chamava-se Zé e deus chamava-se Deus, para ser diferente. É proibida a representação de Zé, e alguém chamava Zé a um peluche. Essa pessoa era condenada a 20 chibatadas, à ingestão forçada de 3 kg de dobrada e uma malagueta, e depois disso fazer 2 semanas de trabalho forçado a ajudar a PJ e a Scotland Yard a tentar encontrar a Maddie. Squid juris?

Quer dizer, é daquelas coisas que é só mesmo para chatear, porque o cárcere deve ser entediante e as chibatadas um pouco dolorosas, mesmo só para aborrecer, pá!

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