Bom, mas isto continua:
Em declarações ao DN, ainda antes de ser conhecida esta decisão, uma das alunas queixosas acusou o professor de ter "discriminado uma parte da turma ao longo do ano" e de, no exame, ter "considerado irrelevantes as opiniões doutrinárias diferentes da sua" citadas pelos alunos.
A velha história de "a opinião do Professor mesmo que seja completamente estapafúrdia e mirabolante é mais valorizada porque ele é o Professor e ele quer que haja muita gente a conhece-la porque assim pode ser que a coisa pegue". Em frente:
Jorge Miranda - que abdicou recentemente da candidatura à Provedoria de Justiça - é aliás, segundo apurou o DN, o responsável pela revisão dos testes contestados pelos alunos, que ainda decorre, e deverá também corrigir os exames a realizar em Julho.
Bem, se é o Professor Jorge Miranda a corrigir, não há problema nenhum, está tudo resolvido...
Será? Será que os recursos, apesar de frequentes, sao capazes de responder a todas as questões de forma satisfatória? Duvido...
Os problemas com os recursos são mais que muitos. Se por um lado os Regentes, que são os responsáveis pela correcção dos exames, muitas vezes nem olham para eles limitando-se a carimbá-los com fórmulas genéricas (o Regulamento fala em fundamentação?), por outro lado muitos alunos não fazem deles um uso correcto. Quantos recursos não foram pedidos com fundamentações à "porque sim"?
E depois ainda temos a história dos prazos (se não são cumpridos relativamente a exames, porque é que haveriam de ser cumpridos relativamente a recursos?), das grelhas de correcção (as tais em que é suposto fundamentar o recurso e que muitas vezes não existem)e a questão dos preços.
Nos anos anteriores o dinheiro do recurso era devolvido, caso a nota subisse. Faz sentido: se houve um erro por parte de quem presta os serviços, não deve ser o cliente, leia-se aluno a pagar por ele. No entanto parece que agora o dinheiro já não é devolvido, ou seja, mesmo havendo erros da parte de quem corrige, tem que ser o aluno a pagar por eles. É por estas e por outras que eu nunca pedi um recurso nem tenciono vir a pedir.
Até agora esta época de exames não está a correr nada bem. Estou curioso para ver como corre uma época de recurso de apenas 2 semanas.
Aluno da FDL no átrio de entrada à espera que o Gajo da Secretaria traga os resultados dos exames.
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