domingo, 7 de novembro de 2010

"Sr Jorge Miranda, vá ler a CRP e depois falamos, ok?"

Ainda não percebi se sou que eu ando com azar nos blogues e demais sítios de Internet que visito, ou se efectivamente as Internetes andam a preparar uma revolução em Portugal.

É e-mails, é blogs, é Facebooks, isto está num clima tal, que qualquer dia o Sócrates leva um tiro à la Sidónio. Não sei se é a malta do PSD que anda a agitar isto, se é a Esquerda. Provavelmente são ambos. Em comum têm o facto de terem uma dificuldade extrema em engolir a legitimidade de um governo que ganhou as eleições há pouco mais de um ano. Interrogam-se de como é que é possível os portugueses terem votado de novo nos mesmos, como é que é possível os portugueses não terem a mesma visão que eles têm sobre os problemas do país, que são de causa e soluções óbvias, sem sequer se olharem ao espelho para contemplarem a desinteressante alternativa que são, que em último caso é boa parte da razão de os resultados eleitorais serem como são. Como o resto da esquerda já está mais que habituada a não estar no poder, está-me a parecer que os tiros vêm do outro lado.

Porra, já passei o limite de linhas políticas por texto autorizadas nos estatutos do Requerimento.

Ora, quer sobre a influência de agitadores ou não, quer estejam genuinamente preocupados com as suas vidas e o estado do país ou não, o que é certo é que a Internet dá voz a toda a gente, e democratiza a participação cívica, que não o é, mas parece. Toda a gente tem um bloguezinho com as suas opiniões por mais parvas que sejam, toda a gente pode dizer o que bem lhe apetecer no Facebook. Dois ou três pelintras podem ter um blogue idiota como este, que tem como base de partida a FDL, e sempre que há eleições, lá surgem mais uns quantos, com "verdades", "movimentos" e outros, sempre com intenções políticas. Uns lavam roupa suja, outros secam-na. E assim se veste muita muita gente daquela faculdade. Enfim...

Porra, divaguei.

Ora, estava a falar da democratização internáutica que dá voz a qualquer pessoa, e das pessoas que põem a sua voz na Internet independentemente do mérito das suas opiniões (aliás, só assim se compreende a minha crítica política no início deste texto). Ora, esta tem sido uma das minhas actividades online preferidas nos últimos tempos, observar o que o Net Povinho diz.

Esta não é das mais gravosas, mas no contexto do blog e de quem o lê, certamente tem muita piada. Ora vejam o comentário de uma tal Raquel, dirigido a Jorge Miranda:


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